Eu sou a que no Mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta Sorte,
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra da névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou...
Alguém que veio ao mundo para me ver...
E que nunca na vida me encontrou!
Seja bem-vindo Sr.º Dezembro!!
Gosto dos textos da Florbela Espanca. :)
ResponderEliminarGiro *
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